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sábado, 18 de agosto de 2012

SETE ATITUDES POSITIVAS NA EDUCAÇÃO


Marly Ferreira Dejane, Psicóloga, CRP 84626
"Orientação de Pais na educação dos filhos"
Contato: marly.psi@hotmail.com
Fone:  (11) 96507-7698
Sete atitudes positivas na educação dos filhos:

1) Permita que seu filho siga a sua natureza e seja criança, não lhes dê milhões de atividades extras como cursos de línguas, informática, etc.
2) Possibilite que a criança decida sobre suas atitudes, desde que sua integridade física ou psicológica não esteja em risco.
3) Motive-os reconhecendo seus pontos fortes, faça com que ele saiba que valoriza essas qualidades. Lembre-se que sua opinião é muito importante para ele.
4) Participação nas decisões familiares é necessário para o seu desenvolvimento.
5) Escutar, dialogar, trocar ideias, dar opção antes de decidir.
6) Assumir atitudes corretivas, não punitivas, com justiça, com sinceridade, evitando ferir a sensibilidade da criança.
7) Praticar acima de tudo a sábia recomendação de Confúcio (filósofo Chinês): "Diga-me, e eu esquecerei. Mostre-me, e eu decorarei. Deixe-me fazer, e eu entenderei.

ADOLESCÊNCIA



Marly Ferreira Dejane
"Orientação de Pais na educação dos filhos"
Contato: marly.psi@hotmail.com
Fone:  (11) 96507-7698

Palestra realizada no Colégio Cetec

"Adolescência"

Idade da "aborrecência"?...
Nossos filhos estão crescendo!
Esta fase é a maior crise em busca da maturidade e formação da personalidade.
Mudanças físicas
Sensibilidade exagerada
Irritabilidade
Isolamento
Não se sociabilizam com os adultos só com o grupo
O posicionamento dos pais  neste período deve ser de muita paciência, compreensão e posicionamento claro para com os filhos.
Esta é a fase de maior dificuldade dos pais:
Momento de questionamento de suas vidas, pois nós nos enchergamos neles, em como foi a nossa adolescência, quais são de fato os nossos valores, e por isto maior confronto!!!
Tipos de Pais:
Autoritários e agressivos: se fecham para questionamento dos seus valores = será que estão totalmente corretos? Não permitem discussão.

Permissivos e Super-protetores:

são negligentes, não se dão ao trabalho

de pensar, os filhos fazem o que querem.



Autoritativos= equilíbrio = incentivam o
 diálogo = se questionam sempre e
 analisam a reação do filho(a). Porém
 não deixam de colocar os limites
 necessários.



Nossos filhos são   "Missão de

 Deus"   nas nossas vidas.

DIVÓRCIOS: COMO FALAR COM OS FILHOS?


Marly Ferreira Dejane, Psicóloga, CRP 84626
"Orientação de Pais na educação dos filhos"
Contato: marly.psi@hotmail.com
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Num divórcio, os sentimentos dos pais ficam muito confusos...inseguranças, medos, sentimentos de fracasso e culpa. Os pais começam a agir com "lentes de aumento" em tudo: excesso de proteção aos filhos, mimos, presentes, ficam pegajosos, inseguros com relação a competência na educação já que o casamento fracassou.
O sentimento de culpa dos pais se torna um peso para os filhos (amargura).

Muitos pais apesar de estarem muito infelizes no casamento decidem continuar juntos "por causa dos filhos". Digo-lhes que a saúde emocional dos nossos filhos é determinada pela qualidade de relacionamento que o cerca, no caso, das pessoas que eles mais amam no mundo: seus pais, que também são seus modelos de vida, por isto se o casal viver se tratando mal, será este aprendizado que os filhos terão.

Algumas formas básicas para conversar com os filhos sobre a separação:
1) Dar a notícia de preferência juntos (Pai e Mãe) para falarem uma única linguagem.
2) Explicar a criança que ela não tem culpa da separação, pois crianças pequenas alguma vezes acreditam que fizeram algo de errado por isto os pais vão se separar.
3) Explicar o motivo, quando e como será.
4) Explicar o que acontecerá com eles, ouvindo sempre seus desejos.
Perguntar para a criança com quem ela quer ficar é negativo,pois ela acha que tem que escolher um ou outro.
5) Reforçar o fato de que o casal está se separando mas que continuam sendo Pai e Mãe e os amam muito, pois eles podem ter medo de perder o amor dos pais.
6) Não mentir para a criança ou reter informações, pois compreender os fatos irá ajudá-los na necessária adaptação.
7) Não faça a criança tomar partido contra o outro progenitor e nem fale mal dele.
8) Não utilize a criança como mensageiro ou fique questionando sobre o outro.
9) Deixe a criança expressar seus sentimentos.
10) Não espere que seu filho vá preencher o lugar da Mãe ou do Pai.
11) Dê tempo para a criança se adaptar.
12) Dedique um tempo sozinho com cada filho para que ele se sinta especial e procure acompanhar as modificações de seu comportamento para que possa ajudá-los.
13) Toda separação causa uma dor muito grande para os pais, e exige um tempo de adaptação para vocês também, isto faz parte do  aprendizado e elo de união com os filhos que vão perceber seus sentimentos, sua dor. Não esconda seus sentimentos, pois isto poderá proporcionar maior abertura e sinceridade para que eles se expressem com vocês.

"Depois a vida e o tempo se encarrega de colocar tudo no seu lugar, siga o seu coração".

O QUE É BULLYING


Marly Ferreira Dejane, Psicóloga, CRP 84626
"Orientação de Pais na educação dos filhos"
Contato: marly.psi@hotmail.com
Fone:  (11) 96507-7698
O que é bullying?
Termo inglês que significa: ofender, colocar apelidos, gozar, zoar, sacanear, humilhar, discriminar, perseguir, intimidar, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, roubar, quebrar pertences, fazer sofrer, ignorar, isolar, excluir. = violência escolar.
Estudo das causas do bullying:
         Carência afetiva, ausência de limites, educação através de maus tratos físicos e explosões emocionais violentas.
         Timidez, passividade, insegurança, submissão, baixa auto-estima, traços depressivos.
         Falta de aceitação das diferenças: religião, raça, peso, deficiências, etc .

Analisemos abaixo os resultados dos tipos de educação: Permissiva, Negligente, Autoritária ou Elucidativa, as quais estão relacionadas as causas do bullying nas escolas.

Resultado da educação permissiva
         Comportamento impulsivo e imaturo – dificuldades de assumir responsabilidades
         Tendem a não considerar sentimentos dos outros, as leis e as regras.
         Baixa auto-estima, autocontrole e responsabilidade social.

Resultado das famílias negligentes:
         Tendência a depressão
         Baixa auto-estima e insegurança
         Autos níveis de agressividade
         Dificuldades escolares e sociais
         Vulneráveis a drogas, atos infracionais e comportamento sexual promíscuo.

Resultado das famílias autoritárias:
         Timidez, apreensão, conformismo e baixa auto-estima
         Dificuldade em emitir opiniões e tomar decisões, expor e discutir sentimentos
         Baixa habilidade social
         Valores morais pobremente interiorizados
         Somatização e rebeldia

Famílias elucidativas:
         Pais são autoridade, mas com participação na         construção de regras, pequenas escolhas, responsabilidades e negociações
         Limites e ordens – justificados – baseados nas consequências e bem estar próprio e do outro
         Demonstração de afetividade
         Equilíbrio e respeito- opiniões ouvidas, mas nem sempre acatadas

Resultado das famílias elucidativas:
         Auto-estima, autocontrole e responsabilidade.
         Interiorização dos valores morais fora da visão dos pais: serão mais autônomos e prontos para seguirem regras e princípios.
         Princípios e valores baseados na justiça, honestidade e cooperação.
Regras fundamentais:
         Não ofender ou “xingar” nossos filhos, bem como todas as pessoas que amamos.
         Plantar sementes positivas: eu sou bom, forte, saudável e feliz.
         Elogiar suas atitudes positivas, bons comportamentos.
         Ensinar pelas diferenças que cada um tem seu “dom”, ou habilidades, todos somos capazes e inteligentes dentro de seus dons, e é importante nos sentirmos necessários e amados como somos: baixos, gordos, falantes, exagerados, exigentes, especiais...
         Deixar que tenham tarefas de acordo com sua idade = independência, aprendizagem e responsabilidades.
         Dizer sempre que os amamos, é muito importante.
         Pais são os modelos de conduta dos filhos, temos que agir de acordo com o que pregamos.
         Participem acompanhem e observem a vida de seus filhos sempre.
         Digam a eles o que vocês pensam das suas atitudes e ações mesmo que já mais velhos, mas com carinho, paciência e amor.
As famílias que agem assim, geralmente são harmoniosas, equilibradas e têm um ótimo relacionamento familiar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PAI EDUCADORES DA EMOÇÃO


Apr 27, '11 8:04 PM
para todos

Marly Ferreira Dejane, Psicóloga, CRP 84626
"Orientação de Pais na educação dos filhos"
Contato: marly.psi@hotmail.com
Fone:  (11) 96507-7698

Será que para ser bom Pai ou Mãe é necessário muitas formulas mágicas?

Quando os pais compreendem os filhos e os ajudam a lidar com sentimentos negativos como raiva, tristeza e medo, são construídos elos de lealdade e afeição.
Aceitação, obediência e responsabilidade vêm do amor e da ligação que a criança sente em sua família. Assim, as interações emocionais entre os membros da família passam a ser a base da transmissão de valores e da formação de pessoas corretas.
A chave para o sucesso na criação de um filho não está em teorias complexas, regras familiares elaboradas, nem em fórmulas de comportamento complicadas. Ela se baseia em seus sentimentos mais profundos de amor e afeição por seu filho e é demonstrada de maneira simples através da empatia e compreensão. Os bons pais começam agindo com o coração, e assim continuam a cada momento, segurando os filhos quando os ânimos se exaltam, quando eles estão tristes, irritados ou com medo. Em essência, ser pai ou mãe é estar presente nos momentos importantes.
Pesquisadores verificaram que até mais do que o QI, a percepção emocional e a capacidade de lidar com os sentimentos determinam o sucesso e a felicidade da pessoa em todos os setores da vida, inclusive o das relações familiares.

Pais que não sabem ensinar inteligência emocional aos filhos, 3 tipos:

Pais simplistas: que não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas da criança.
Pais desaprovadores: que são críticos das demonstrações de sentimentos negativos dos filhos e podem castigá-los por exprimirem as emoções.
Pais permissivos e negligentes: que aceitam as emoções dos filhos e demonstram empatia por eles, mas não os orientam nem lhes impõe limites.

Pais que se preparam para Educação emocional em 5 etapas: Os pais:

1) Percebem as emoções da criança.
2) Reconhecem na emoção uma oportunidade de intimidade ou aprendizagem.
3) Ouvem com empatia, legitimando os sentimentos da criança.
4) Ajudam a criança a encontrar as palavras para identificar a emoção que ela está sentindo.
5) Impõe limites ao mesmo tempo em que exploram estratégias para a solução do problema em questão.

Após muitas pesquisas descobriu-se que as crianças que têm pais preparadores emocionais são fisicamente mais saudáveis e apresentam maior desempenho na escola, são mais sociáveis com os amigos, têm menos problemas de comportamento, e são menos propensas a sentimentos negativos e mais positivos, e em resumo são mais saudáveis emocionalmente também.


Para saber mais leia: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL e a arte de educar nossos filhos. Autor: John Gottmam, Ph.D. com Joan Declaire